sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ministra das mulheres visita Irecê


A ministra das Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, estará na Bahia no dia 1º de março para a primeira atividade da Secretaria Especial no município de Irecê, uma das regiões mais áridas do estado. O mês de março é dedicado às mulheres, sendo o dia 8 a data internacional de celebração das mudanças sociais conquistadas por elas em todo o mundo. A visita da ministra, junto com a presidenta Dilma Rousseff, fortalecerá as políticas públicas seguindo as diretrizes do governo federal – combater a miséria e a pobreza. No caso, esta pasta é responsável por combater a feminização da pobreza em todas as localidades, nesta agenda em especial, da população feminina da zona rural semiárida, que necessita de autonomia econômica, política, social e cultural das mulheres.
 O semiárido baiano é destaque nacional por abrigar projetos que possibilitam a convivência da população com o longo período de estiagem. As cisternas de captação de água da chuva, por exemplo, são construídas pela Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) – um fórum de organizações da sociedade civil – por meio do Centro de Assessoria do Assuruá (CAA/Bahia) e com apoio dos governos estadual e federal. Essa iniciativa deu certo e o governo federal deverá ampliar para fortalecer também a agricultura familiar. No Território de Irecê, foram construídas aproximadamente cinco mil cisternas – de consumo e de produção – com 33,7 mil beneficiários no semiárido, em sua maioria mulheres trabalhadoras rurais.
 A ministra Iriny Lopes disse na ontem (24) que a região de Irecê é um exemplo de como  as políticas públicas podem atuar em benefício das mulheres, ajudando  a construir sua autonomia econômica e política. A região tem mais de 40 mil famílias de agricultores e mais de mil e 1,5 mil famílias assentadas incluídas no programa de cisternas. Para Iriny Lopes, com água  de qualidade perto de casa, “as mulheres, especialmente as agricultoras, além de serem aliviadas do trabalho estafante de carregar água a longas distâncias, terão mais tempo para  participar da produção da família e conquistar sua autonomia econômica”.
 Além disso, a determinação da ministra é trabalhar pelo fortalecimento da Lei Maria da Penha e discutir com a presidenta Dilma a construção de creches, criação de linhas especiais de crédito específico para mulheres, criação de espaços institucionais e ações interministeriais de formalização do trabalho doméstico – em sua maioria, mulheres negras, que devem ser alvo de uma política que garanta o acesso ao mercado de trabalho formal.
Fonte Calila Notícias

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