Em uma assembleia realizada na tarde desta
terça-feira (31), os policiais militares e os bombeiros das Bahia
decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
De
acordo com informações do diretor jurídico da Associação de Policiais e
Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra), Fábio Brito, a greve atinge todo o
estado. Cerca de 10 mil PMs participaram da decisão tomada em
assembleia no Ginásio dos Aflitos, no Sindicato dos Bancários.
Neste
momento, a categoria segue em caminhada para o Centro Administrativo da
Bahia (CAB) para entregar a pauta de reivindicações na Governadoria.
Apesar da decisão tomada pela Aspra, a assessoria do comando da PM
questiona a a greve e diz que o órgão funciona normalmente, mesmo com o
indicativo de paralisação.
Os
policiais reivindicam o cumprimento da lei 7.145 de 1997, com pagamento
imediato da GAP V, incorporação da GAP V ao soldo, regulamentação do
pagamento de auxílio acidente, periculosidade e insalubridade,
cumprimento da lei da anistia e a criação do código de ética, além da
criação de uma comissão para discutir um plano de carreira para a
categoria.
Os policiais e bombeiros reclamam que mesmo algumas questões já regulamentas pela lei não são cumpridas pelo estado.
Ontem, o comando da PM assegurou em nota
que as negociações continuavam e os serviços da Polícia Militar seguiam
de forma normal. Assinada pelo comandante-geral da PM, Alfredo Braga de
Castro, a nota diz que a instituição tem confiança no governo, que
conta com "responsabilidade e compromisso da tropa de garantir a paz dos
seus familiares, amigos e a sociedade como um todo". Informações do
Correio.
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