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Bahia é o segundo Estado em número de gestores públicos com contas
rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) desde o ano de 2002:
são 700 baianos atrás somente do Maranhão, com 728.
Eles estão numa lista de 4.922 gestores
com 7.854 contas julgadas irregulares, segundo o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), que agora terá de se debruçar sobre esta lista para
definir quem é que terá que ficar fora do pleito deste ano – já que nem
todos os gestores da relação do TCU tiveram as contas rejeitadas “por
irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade
administrativa”, como manda a recém-promulgada Lei 135/2010, batizada
de Lei da Ficha Limpa. Segundo o TCU, há contas rejeitadas por razões meramente formais, como ausência de documentos ou erros em sua apresentação, o que por si só não configura má-fé. Dois deputados federais baianos estão na relação. Fernando de Fabinho (DEM), ex-prefeito de Santa Bárbara, a 141 km de Salvador, e Geraldo Simões (PT), ex-prefeito de Itabuna, a 433 km de Salvador. O suplente Joseph Bandeira (PT), ex-prefeito de Juazeiro, a 500 km da capital, também está na lista.
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