terça-feira, 29 de julho de 2014

Veja 50 carros usados mais vendidos em junho e dicas para compra e venda

Assim como ocorreu com os carros zero quilômetro, o Volkswagen Gol liderou a lista dos usados mais vendidos em junho, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mas as semelhanças entre o mercado de usados e de novos fica por aí: eles enfrentam situações opostas, com a baixa nos emplacamentos de carros zero e as negociações de usados crescendo, em relação a 2013. 
Veja abaixo os 50 carros mais vendidos no mês passado e, ao fim da reportagem, um guia para aproveitar aumentar as chances de fazer um bom negócio. 
  1. 1) Volkswagen Gol - 82.207 unidades
  2. 2) Fiat Uno (inclui o Mille) - 49.287
  3. 3) Fiat Palio - 44.338
  4. 4) Chevrolet Celta- 26.665
  5. 5) Chevrolet Corsa - 26.352
  6. 6) Fiat Strada - 18.151
  7. 7) Ford Fiesta - 17.443
  8. 8) Volkswagen Fox - 17.289
  9. 9) Chevrolet Classic - 15.949 ...
  1. 10) Fiat Siena - 15.936
  2. 11) Volkswagen Saveiro - 14.319 
  3. 12) Toyota Corolla - 12.718
  4. 13) Ford Ka - 11.189
  5. 14) Honda Civic - 10.776
  6. 15) Chevrolet S10 - 10.448
  7. 16) Volkswagen Voyage - 9.664
  8. 17) Ford EcoSport - 8.985
  9. 18) Volkswagen Fusca - 8.608
  10. 19) Chevrolet Vectra - 8.575
  11. 20) Fiat Palio Weekend - 7.736
  12. 21) Volkswagen Parati - 7.642
  13. 22) Honda Fit - 7.483
  14. 23) Chevrolet Astra - 7.391
  15. 24) Ford Escort - 6.542
  16. 25) Renault Sandero - 6.431
  17. 26) Volkswagen Golf - 6.419
  18. 27) Volkswagen Kombi - 6.364
  19. 28) Chevrolet Montana - 6.205
  20. 29) Chevrolet Prisma - 6.195
  21. 30) Toyota Hilux - 6.134
  22. 31) Citroën C3 - 5.680
  23. 32) Ford Fiesta Sedan - 5.638
  24. 33) Chevrolet Monza - 5.472
  25. 34) Renault Clio - 5.376
  26. 35) Peugeot 206 - 4.743
  27. 36) Fiat Punto - 4.444
  28. 37) Fiat Idea - 4.442
  29. 38) Chevrolet Corsa Sedan - 4.437
  30. 39) Chevrolet Meriva - 4.391
  31. 40) Fiat Fiorino - 4.360
  32. 41) Mitsubishi L200 - 4.214
  33. 42) Volkswagen Santana - 4.178
  34. 43) Chevrolet Kadett - 4.073
  35. 44) Chevrolet Agile - 4.032
  36. 45) Ford Ranger - 4.004
  37. 46) Ford Focus - 3.960
  38. 47) Volkswagen Polo - 3.777
  39. 48) Mitsubishi Pajero - 3.757
  40. 49) Chevrolet Chevette - 3.704
  41. 50) Renault Logan - 3.563 
CONFIRA 5 TÓPICOS-CHAVE PARA COMPRA/VENDA DE USADOS:
  1. 1) O que checar no carro
  2. 2) Desconfie do preço
  3. 3) Tem garantia?
  4. 4) Confira a documentação
  5. 5) Vai vender? Saiba quando e onde 
  6. 1) O que checar no carro
É importante pedir para experimentar o carro antes da compra e, se possível, levá-lo para ser avaliado por um mecânico. Mas alguns problemas podem ser percebidos pelo próprio motorista, segundo Denis Marum, engenheiro mecânico e colunista do G1, da seguinte forma: 
- quilometragem e desgastes
É importante conferir se a quilometragem é compatível com o histórico do carro. Uma pista pode ser dada pelo manual do proprietário, que dá o histórico de como o dono fazia a manutenção, de quanto em quanto tempo ele fez as revisões. Então, é possível ver se a quilometragem que está no hodômetro é coerente com isso. Uma análise de itens do carro também pode levantar alguma desconfiança. "Os pneus de um carro com mais de 50 mil km podem estar desgastados; o volante passa a ter o 'granulado' liso; o curvim da manopla do câmbio apresenta aparente desgaste e o tecido dos bancos fica meio esgarçado (se for couro, fica desgastado)", descreve Marum. "Aí, se você olha e o velocímetro marca só 15 mil km...”. 
- possíveis batidas
A funilaria é um dos pontos mais avaliados pelos compradores, mas, segundo o especialista, poucos conseguem perceber se um carro foi batido ou não. O ideal é levar um funileiro de confiança para ajudar na avaliação, mas uma maneira de saber se o veículo já sofreu alguma colisão de frente, por exemplo, é comparar o brilho da pintura do capô com o do teto. “Em uma batida de frente, o capô, se não for trocado, será repintado. O calor do motor faz com que a tinta não seque da maneira adequada”, explica Marum. Vale observar as etiquetas coladas nas peças de fábrica e que não acompanham peças de reposição. Se elas estão presentes, é porque essas peças não foram trocadas. Os vidros também têm o número de chassi impressos: se um deles não tiver esse número, é possível que tenha sido substituído, eventualmente em virtude de colisão. Há empresas que fazem o serviço de avaliação no veículo e emitem um laudo, atestando que não houve batidas que causaram danos mais fortes, como uma longarina entortada. Algumas concessionárias costumam pedir esse laudo ao proprietário quando negociam a compra do seminovo dele. 
- sinais de enchente
Para ver se o carro já teve problemas com enchente, pode-se abrir o porta-malas e checar o "macaco". Se ele apresentar sinais de ferrugem, as chances são grandes de o veículo já ter encarado uma inundação. Outros sinais são cheiro de mofo e, em casos mais extremos, o manual do proprietário pode estar enrugado. 
- cor do óleo do motor
A cor do óleo também pode identificar problemas no motor. "Se estiver ligeiramente esbranquiçado, o motor pode ter algum vazamento interno que, seguramente, acarretará em problemas futuros", diz o especialista. "O reparo de um problema deste tipo custa, em média, R$ 5 mil. Aproveite para ver se o número do chassis é o mesmo do motor." 
- pedal de embreagem
Se o pedal da embreagem estiver duro, pode ser um sinal de que o componente está desgastado. 
- suspensão
Ao fazer o test drive, observe eventuais barulhos nos freios e passe por uma rua de paralelepípedos para averiguar o conjunto da suspensão. Caso o motor faça algum barulho estranho, solicite a um mecânico de sua confiança um diagnóstico. 
2) Desconfie do preço
O preço, quando muito abaixo do mercado, pode indicar que o carro poderá se revelar um "abacaxi", diz Marum. Pode ser um sinal claro de que o veículo teve, por exemplo, alguma batida forte ou enfrentou problemas com enchentes. O valor baixo também pode estar relacionado ao elevado valor de manutenção do veículo ou na dificuldade de fazer o seguro. A recomendação é que o comprador entre em contato com oficinas de sua confiança e faça um levantamento dos custos de uma manutenção comum. Conversar com outros proprietários do modelo para saber como é a reposição de peças também pode ajudar a definir pela compra ou não de um determinado modelo usado. Outra medida preventiva é solicitar a um corretor de seguros o valor de uma apólice para aquele veículo. 
3) Tem garantia?
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, as lojas de veículos são obrigadas a dar um período de garantia. "Todo automóvel vendido [em uma loja], usado ou zero, tem garantia de 90 dias por lei, integral (não só motor e câmbio). Só não é integral se [na venda] for especificado problema", explica Renata Reis, especialista do Procon-SP. Porém, caso a venda seja feita de uma pessoa para outra, as leis que regem a negociação são as do Código Civil. "Algumas regras mudam; a garantia cai para 30 dias", alerta Renata. 
4) Confira a documentação
Outro item que deve ser verificado é a documentação. “É essencial conferir se o carro que se está comprando é o mesmo que está descrito no documento. Veja o nome e a marca do veículo, confira a placa, o número de chassis e também a cor”, aconselha Marum. Recomenda-se ver se o número de chassis impresso no manual do proprietário é o mesmo do automóvel e se ali constam todos os carimbos das revisões obrigatórias. “Muitas pessoas, e mesmo revendedoras, para elevar um pouco o preço, baixam a quilometragem e substituem o manual original por outro comprado em uma concessionária”, alerta o especialista. O futuro comprador também deve se certificar de que o automóvel não esteja alienado e que não haja pendências financeiras. Com o número do Renavam nas mãos, é possível fazer uma consulta sobre eventuais multas no site do Detran. Efetuada a compra, é fundamental preocupar-se com a transferência do veículo. Atualmente, é dado um prazo de 30 dias a quem compra um carro para fazer a transferência, a partir da data da compra que consta no recibo de compra e venda do CRV, e a obrigação de validar esse processo é de quem compra o carro. Além de ir ao cartório para reconhecer firma das assinaturas no recibo de compra e venda (que consta do Certificado de Registro do Veículo), é necessário avisar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) da transferência. 
E quando vender? Além do momento em que o proprietário passa a sentir vontade de trocar de carro, há outros indícios de que aquela é a hora certa de passá-lo para frente. Um deles, aponta o consultor, é o momento do "ciclo de vida" do modelo, por exemplo, quando ele está para sofrer uma grande mudança, como o lançamento de uma nova geração. Outro é o custo de manutenção. "Quando o valor anual gasto com as manutenções ultrapassa 10% do valor de venda do carro é um sinal de que este pode ser o momento de pensar em vender", explica Denis Marum. Para saber quanto vale o carro, lembre-se que, nos 2 primeiros anos, a desvalorização é mais acentuada e, nos anos seguintes, ela vai se estabilizando ao redor dos 10%. Acompanhe a desvalorização do seu carro pela tabela Fipe. Ela é uma referência de preço e não significa que você conseguirá vender seu carro exatamente pelo valor sugerido. Efetuada a venda, é importante se preocupar com a transferência do veículo. Atualmente, é dado um prazo de 30 dias a quem compra um carro para fazer a transferência, a partir da data da compra que consta no recibo de compra e venda do CRV, e a obrigação de validar esse processo é de quem compra o carro. Mas é preciso ter a assinatura de quem vendeu e o reconhecimento de firma. Depois disso, é importante avisar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) da transferência

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