quinta-feira, 7 de julho de 2016

Mesa do café da manhã posta para duas pessoas fez a policia levantar suspeito no assassinato da professora de Riachão

A mesa do café da manhã posta para duas pessoas, um cuscuz de milho ainda no cuscuzeiro e outros detalhes achados na casa da professora Ienata Pedreira Rios, de 35 anos, levaram o delegado Sérgio de Araújo Vasconcelos, titular da Delegacia de Riachão do Jacuípe, a concluir que o noivo dela, o engenheiro Cássio Fabrício Carneiro Almeida, 29, é o principal suspeito pela morte da docente.
Ele foi preso na tarde desta quarta-feira, 6, em Serrinha (a 173 km de Salvador), quando fazia exames de corpo de delito, no Departamento de Polícia Técnica. Cássio permanecerá detido temporariamente por  30 dias, por força de mandado.
A prisão poderá ser prorrogada por mais 30 dias ou  convertida em prisão preventiva. "Foi um conjunto de observações no local do crime. Outra coisa: a empregada afirmou que ela [Ienata] só fazia cuscuz quando ele [Cássio] ia lá", contou o titular.
Segundo o delegado, algumas mensagens via WhatsApp entre a professora e a prima de Cássio reforçam a desconfiança com relação a autoria de Cássio . "Nas mensagens, ela dizia que estava  cansada do relacionamento e reclamava da atenção que ele [noivo] dava ao povo dele [ex-mulher e filho]", completou  Vasconcelos.
Apesar de não ter ainda uma linha de investigação definida, o delegado  acredita que uma possível tentativa de findar o noivado por parte de Ienata pode ter motivado o crime.
Frieza
Perplexo com a frieza apresentada por Cássio, o delegado revelou que, a todo instante, ele nega o crime e não expressa qualquer sentimento de perda ou culpa.
"Todas as perguntas que faço, ele responde: 'Não sei, não sei explicar nada'. Quando chegou ao local do crime, ele não demonstrou  sensibilidade, nenhum sentimento. Ficou frio o tempo todo", explicou Sérgio Vasconcelos.
Para ele, não existe dúvida de que Cássio é o assassino da noiva. No entanto, aguarda o resultado dos laudos periciais para confirmar o fato. "Com certeza, foi ele! Mas precisamos ver os laudos", ponderou o delegado.
Fonte: A Tarde

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