quarta-feira, 22 de maio de 2019

POLÍCIA PRENDE VIGILANTES SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO EM EXPLOSÃO DE CARRO-FORTE EM PETROLINA

Três pessoas suspeitas de envolvimento na explosão de um carro-forte, ocorrida na noite do dia 11 de maio de 2018, no bairro Atrás da Banca, área central de Petrolina, foram presas durante a Operação ‘Tu Quoque’, deflagrada hoje (22) pela Polícia Civil (PC). Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão domiciliar e quatro armas de fogo foram apreendidas, além de munição.
Os detalhes preliminares dessa operação foram divulgados nesta manhã, durante coletiva de imprensa realizada na sede da Diretoria Integrada do Interior 2 (Dinter-2).

“Fizemos trabalho investigativo e identificamos a possível participação dos próprios vigilantes nessa empreitada criminosa.
No curso dessa investigação, identificamos o comércio ilegal de arma de fogo envolvendo pessoas que até então não teriam ligação direta com o roubo do carro-forte”, explicou o delegado Magno Neves.
“Foram autuadas três pessoas por porte ilegal de arma de fogo e munição. Dessas, duas eram vigilantes do dia do roubo. Eles são irmãos e estavam trabalhando no carro-forte no dia do roubo”, acrescentou Magno Neves.


Venda ilegal de armas
Já o delegado Daniel Moreira explicou que as armas e munições eram vendidas por duas empresas. “Dentro desse comércio ilegal, identificamos duas empresas  que são responsáveis pela comercialização de armas e munições em Petrolina e Juazeiro (BA). Fizemos buscas nessas empresas e identificamos que  esse comércio estava se dando de forma ilegal. Vamos comunicar isso ao Exército, para que seja informado à polícia os registros das vendas de armas e munições efetuadas por essas empresas. Elas devem receber sanções tanto civis, como administrativas e criminais”, destaca o delegado.
Outras seis pessoas são investigadas por comércio ilegal de armas de fogo e munição e associação criminosa. A polícia não descarta que outros mandados sejam cumpridos. Os delegados reforçaram que as armas apreendidas serão periciadas, para saber se elas foram utilizadas em práticas de homicídios na cidade. Os presos serão encaminhados para audiência de custódia.

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