domingo, 6 de maio de 2012

Jacobina perde ambulâncias do SAMU.


Durante seminário realizado neste sábado, dia 5 de maio, em Jacobina, representantes do Ministério e da Secretaria de Saúde alegaram que ambulâncias do SAMU 192 destinadas ao município não serão entregues porque a prefeita Valdice Castro (PP) não aceita implantar a Central de Regulação na cidade.
Presente no evento, o deputado federal Amauri Teixeira (PT) protestou e garantiu que pretende acionar o Ministério Público para impedir a devolução dos equipamentos. Como Jacobina foi escolhida como cidade-polo, o problema afeta as demais cidades da região, a exemplo de Varzea Nova, Capim Grosso, Várzea do Poço, Miguel Calmon, Piritiba, Nova Fátima, Uibai, Mundo Novo e Varzea da Roça e Mairi.
Unidade de V. do Poço continua parada 
O governador Jaques Wagner e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, entregaram mais 34 ambulâncias do Samu-192, no dia 18 de fevereiro de 2011. O município de Várzea do Poço foi contemplado com uma de suporte básico.  
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192) iria prestar socorro à população de Várzea do Poço e dos municípios de Serrolândia e Quixabeira em casos de emergências, mas por falta de competência administrativa até hoje a ambulância continua guardada sem prestar serviços à comunidade.


Um comentário:

Fernando disse...

Segundo a Portaria GM/MS n.º 2048, de 5 de novembro de 2002. Que regulamenta o SAMU "O Serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da área da saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equipe e frota de veículos compatíveis com as necessidades de saúde da população de um município ou uma região, podendo, portanto, extrapolar os limites municipais." e "Para um adequado atendimento pré-hospitalar móvel o mesmo deve estar vinculado a uma Central de Regulação de Urgências e Emergências. A central deve ser de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema gratuito (192 como número
nacional de urgências médicas ou outro número exclusivo da saúde, se o 192 não for tecnicamente possível), onde o médico regulador, após julgar cada caso, define a
resposta mais adequada, seja um conselho médico, o envio de uma equipe de atendimento ao local da ocorrência ou ainda o acionamento de múltiplos meios." Isso mostra a responsabilidade do Prefeito em cumprir a Portaria no Ministério da Saúde e não fazer coisas ilegais como querem alguns. Ao contrario que fez a prefeita de Jacobina que está prejudicando toda a população da micro região.