Foto: Ilustrativa |
Por Ivanei
Em meados dos anos 60, em nossa
querida cidade de Várzea do Poço, existia uma rivalidade que era chamada de
Pracinha X Pau do Leite. A pracinha era limitada entre o final da Praça Soares
da Cunha até as ruas do centro da cidade. O Pau do Leite era do início da
Avenida Juscelino Kubitscheck até o Auto Alegre.
A galera do Pau de Leite não
levava desaforo da Pracinha, uma galera da Pracinha gostava de tirar o sarro da
turma do Pau de Leite e aí o pau quebrava. Quando tinha samba no Pau do Leite,
quem era da Pracinha tinha que respeitar, pois ficava a galera ligada para não
haver bagunça. A mesma coisa acontecia quando a turma da Pracinha ia para o
Clube SBC no Centro, qualquer deslize da galera do Pau do Leite era provocação.
Foto: Ilustrativa |
Existia dois times de futebol, um
do Pau do Leite e o outro da Pracinha, como se fosse Bahia e Vitória. O campo
não tinha alambrado, quando se enfrentavam o placar sempre era empate, se fosse
diferente o pau comia solto, a torcida do time perdedor invadia o campo o
primeiro a cair fora era o árbitro. O bom é que a garotada tomava tapa, batia e
não tinha arma. A intenção era zelar o território porque o campo é localizado
no Pau do Leite.
Vou forçar a memoria e escalar os
dois times, se eu esquecer o seu nome me perdoe.
Pau do Leite: Ivanei, Rube, Zé Lagoinha, Veinho, Reinaldo, Messias,
Josadack de Luzia, Jacinto, Raimundo de Maurício, Gildo de Plácido, Nego Vado,
Gringo de Zique, Priquitão, Mininho de Arietides, Luiz de Zé Brito, Quinho de
Mané Quiabo, Dêdê de Bidão, João Milton e Zé Libano.
Pracinha: Ivanei, Orlando de Meu Zé, Nego Valter, Hermes de Hermógenes,
João de Benigno, Dominguinho, Fio de Casinho, Mundinho de Braz, Nego Dudu, João
Carlos, Zemar, Vado de Manoel Dias, Jorge de Guio, Jackson de Dona Hilda, Ovídeo
Lasca Pinto, Jessé Coletor, Nelson Papa Jaca, Soizinha de Mané Gazula, Jaime de
Liovinho, Luiz de Germana, Fontoura de Canfundó, Normando, Zé Lucivaldo, Zé
Carlos, Wilton, Rocão e Ronival.
Como eu morava na Praça Soares da
Cunha, próximo o limite das duas comunidades, tinha um bom relacionamento com
as duas turmas, eu organizava os jogos e já joguei nas duas equipes.
Bons tempos aqueles.
2 comentários:
kkkkkkkkkkkkkkk, Meu pai como sempre bastante político. Muito legal estas histórias, assim podemos ver o quanto o mundo mudou. Que pena, sinto que aquele tempo era melhor e muito melhor de se viver.
Meu querido Ivanei, parabéns pela cronica. Vivi tudo isso em meus tempos de adolescente ai em Várzea do Poço. Com certeza foram bons momentos como você relata, sem droga, sem armas a guerra era somente física. normalmente tinha uma briguinha sempre na mão grande,
Fazia-se dois risco no chão e dizia: aqui é sua mãe e a de lá a mãe dele, quando um apagava o pau comia solto.
Esta rivalidade durou por muito tempo, também participei de muitos deste jogos.
Abraço grande Edinaldo Araujo Mota (Dinado)
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