Vereadores de Mundo Novo vieram ao BN | Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
A ação promovida pelo Ministério Público, impetrada na Comarca
de Mundo Novo em 27 de outubro de 2010, apesar de conter evidências de
uso indevido do dinheiro público, além da irregularidade no contrato com
entidades que se dizem como “Organização de Sociedade Civil de
Interesse Público (Oscip)”, não foi o suficiente para o Tribunal de
Contas dos Municípios (TCM) reprovar as contas do prefeito Luzinar Gomes
Medeiros (DEM) para o ano de 2010. Por conta disto, cinco dos nove
vereadores da Câmara Municipal local assinaram um documento em repúdio à
decisão do TCM. Dois deles, Jorge Almeida (PSDB) e Braez Cordeiro
(PMDB), vieram à redação do Bahia Notícias na tarde desta terça-feira
(1º) denunciar as supostas irregularidades e protestar contra o que
acreditam ser “um apadrinhamento político” do prefeito local. “Apesar de
tudo isto, as contas foram aprovadas com ressalvas. O que a gente
contesta é justamente isto. Diante de uma ação do MP mostrando as
irregularidades, o TCM simplesmente fez isso. Aí só pode ser
apadrinhamento político, não existe outro critério. Na minha visão, não
existe outro critério.”, protestou Almeida. Já Braez, alega que, em
conversa com um inspetor do TCM de Jacobina, foi admitido que as
denúncias feitas pelo órgão público já seriam por demais suficientes
para a rejeição das contas do prefeito. “Isso nos revolta. Eram para ser
rejeitadas”, protestou. Os dois edis ainda indicaram outra denúncia: no
local apontado como sede do Instituto Nacional de Apoio Técnico (Inat) ,
na Rua Juvêncio Alves, 8, em Juazeiro, não há qualquer tipo de
representação. “Não tinha nada no local. Era um ponto de uma galeria,
mas não tinha nada. Era coisa fantasma”, acusa Braez. Os dois,
juntamente a outros vereadores da oposição, foram responsáveis pela
anulação dos contratos, que não estão mais vigentes para o ano de 2011.
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