De acordo com a
delegada, os familiares da estudante disseram que ela convivia com
Wilton há mais de cinco anos e não sabiam desta "relação de pai e filha"
que eles tinham em Feira de Santana. O fato foi informado apenas quando
eles chegaram à cidade.
Aos 14 anos, a
universitária saiu da casa dos verdadeiros pais, em Goiás, onde nasceu, e
propagava a relação de pai e filha entre os colegas de faculdade.
As investigações do assassinato de Raíssa seguido do suicídio de Wilson, seguem a tese de crime passional.
Segundo a delegada,
até o momento não há informações sobre a existência de uma terceira
pessoa envolvida na relação, mas ele não estava aceitando o fato de
Raíssa ir à faculdade e conhecer novas pessoas.
“Tudo isso
influenciou a atitude dele e gerou ciúmes. Ele se sentiu menosprezado e
percebeu que ela não estava mais lhe dando a mesma atenção”, disse a
delegada.
A estudante saiu de
casa na última semana e foi morar sozinha. “Ele achava que merecia mais
atenção e isso foi o que motivou o crime, pelo que a gente apurou”,
pontuou.
A relação de Pai e Filha
A informação
inicialmente divulgada foi de que Raíssa era filha de Wilton. O mesmo se
referia como pai no bilhete deixado antes de cometer o suicídio, porém
as palavras usadas e a atitude incomum gerou desconfiança por parte da
imprensa e da população. Como ja foi dito, a universitária propagava
essa versão entre os colegas de faculdade.
Devido à diferença
entre os sobrenomes foi levantada ainda, a hipótese de que os dois eram
padrasto e enteada. Agora, com a declaração da delegada proferida após
depoimento de familiares, que vieram de Goiás, o fato foi esclarecido. Fonte: Acorda Cidade
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