Além de seis vereadores de Mucuri e o empresário do ramo imobiliário Arlei Francisco Vescov, também estão presos na sede da 8ª Coorpin de Teixeira de Freitas, o vereador de Nova Viçosa, Wilson Campos dos Santos, o “Som”, e o filho dele, Alan Campos.
Alan
seria sócio de Arlei Francisco Vescov, o “Arlei da Traterra”, no
loteamento Caribe, no distrito de Itabatã. Tanto “Som”, quanto Alan
atuam no ramo imobiliário nos municípios de Mucuri e Nova Viçosa.
As
prisões também foram decretadas pelo juiz Leonardo Santos Vieira
Coelho, da comarca de Mucuri e atenderam solicitação do Ministério
Público Estadual (MPE). Os dois mandados foram cumpridos no início da
noite da última sexta-feira (23), quando ainda estava em curso a
“Operação Caribe”, que envolveu promotores de Justiça e as polícias
Federal, Militar, Civil e Caema.
Denúncias
A
operação foi desencadeada após denúncia do vereador Manoel Negino, de
Mucuri, que supostamente inconformado com as práticas dos seus colegas
de câmara, participou de uma reunião com os empresários do loteamento,
onde teria sido acertado o pagamento de propina aos vereadores para que o
Caribe fosse legalizado. Cada vereador receberia R$ 25 mil, sendo em
espécie para alguns e um lote e mais R$ 5 mil em dinheiro para outros.
Todos
passaram o feriado de Natal presos e a partir de agora a grande dúvida é
sobre o possível relaxamento das prisões, além do futuro dos mandatos
desses vereadores. Em Mucuri, por exemplo, só estão soltos três
parlamentares, número insuficiente para votar qualquer projeto.
Apesar
do recesso anual das câmaras municipais, é certo que um município não
pode ficar sem vereadores. Informações e foto do Teixeira News.
Entenda o caso: Ministério Público prende empresário e 6 vereadores em Mucuri
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