Uma família Jacobinense vive um drama há
quase oito dias . Na última segunda-feira, o auxiliar de mecânico
Euvaldo Miranda de Carvalho, de 39 anos, fraturou o fêmur da perna
esquerda em três lugares em uma queda que sofreu em sua residência que
fica na rua João Batista Freitas de Matos, na Félix Tomaz. Sua irmã
relatou a nossa redação que Euvaldo é alcoólatra e estava fazendo
tratamento no CAPS AD da cidade, e na segunda, dia 15, ele teve uma
crise de abstinência durante a madrugada e teria imaginado que alguém
queria roubar sua moto. Ele então foi até onde a motocicleta estava e ao
tentar mover o veículo, o mesmo teria caído por cima dele , fraturando
sua perna em três lugares. A família só percebeu o acidente horas depois
e ele foi então socorrido pelo SAMU ao Hospital Antônio Teixeira pela
manhã. Foi a partir daí que o drama começou. Após passar pelo Raio X, o
médico que o atendeu, Dr Rômulo, diagnosticou as fraturas e relatou que
Euvaldo teria que se submeter a um procedimento cirúrgico, o indicando
para transferência para a capital do estado, no entanto esta
transferência até hoje não foi realizada e a família já está desesperada
com a situação. Sua irmã disse que todos os médicos que o examinaram
até agora optaram pela transferência, e no último exame, o Dr. Rômulo
relatou que a demora na transferência está agravando seu estado de
saúde. O problema é que os vários pedidos feitos pelo serviço social a
central de regulação da secretaria de saúde do estado não foram
atendidos sob a alegação de que não há vagas nos hospitais de Salvador
para que a remoção seja realizada e a cirurgia seja feita. Uma pessoa
da equipe médica teria inclusive dito a Valdelice que o fato de a
fratura não ser exposta pode estar dificultando a transferência, pois o
caso poderia não estar sendo considerado como grave pela
Central de Regulação, que geralmente dá prioridade aos casos de extrema
urgência, no entanto Valdelice teme pela vida do irmão." Os médicos
ortopedistas que atendem no Antônio Teixeira até pensaram em fazer a
cirurgia aqui mesmo , mas como uma das fraturas é na cabeça do fêmur
eles preferiram não arriscar, pois seria uma cirurgia complexa. Já
apelei para amigos, políticos, pra várias pessoas mas até agora nada.
Enquanto isso meu irmão vai definhando aos poucos. Se ele não for
transferido logo eu temo pelo pior. Finalizou Valdelice."
Emerson Rocha / Bahia Acontece.
Fotos cedidas pela família.
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