Com
cinco votos, o petista deve deixar a prefeitura já nesta quarta-feira
(22), quando assume o presidente da Câmara de Vereadores, Geo Galego
(PSB). Por decisão, o vice-prefeito, Doutor Marcus (PSB), também não
pode assumir o cargo. Toinho do PT pode recorrer, mas é obrigado a
deixar a Prefeitura.
Manifestações
marcaram a gestão do petista. Apesar de exercer o cargo sob liminar, a
Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) na Bahia foi favorável ao recurso
contra a expedição do diploma do prefeito. Um parecer do Tribunal de
Contas dos Municípios apontou improbidade administrativa e
irregularidades insanáveis nas contas da prefeitura durante a gestão
anterior do petista. As contas foram rejeitadas pelo TCM e pela Câmara
de Vereadores local, o que tornou o prefeito inelegível. E ainda sim, o
petista continuava no cargo.
Cerca
de 200 manifestantes estiveram em frente ao Tribunal Regional
Eleitoral, no inicio do mês de abril, para repudiar a situação política
do município e cobrar celeridade no processo que julgava a saída do
atual prefeito.
“Não
podemos ter um prefeito ficha suja no poder. Queremos rapidez no
processo, já que as contas foram rejeitadas por duas vezes. Precisamos
de eleições suplementares já!”, reforçou Roqueline Teixeira, uma das
organizadoras do ato, na época.
A
tentativa de manter o prefeito chegou à Câmara Municipal, quando o
vereador Daniel Motorista (PRB) apresentou um projeto de lei anulando o
decreto legislativo que rejeitou as contas do prefeito, em 2009. Porém
não adiantou.
(Com informações do Bocão News).
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