sábado, 1 de abril de 2017

Servidores do Judiciário decidem em assembleia entrar em estado de greve

Servidores do Judiciário decidem em assembleia entrar em estado de greve
Os servidores do Poder Judiciários do Estado da Bahia se reuniram na manhã desta sexta-feira (31), no auditório da Associação dos Servidores Públicos da Bahia (AFPEB), em Assembleia Geral Extraordinária. Após intenso debate os servidores decidiram entrar em estado de greve a partir de hoje, com paralisações nos dias 06 e 28 de abril e uma nova assembleia com paralisação no dia 5 de maio, podendo ser adiada ou antecipada. A categoria reivindica o reajuste linear, o pagamento do passivo dos 18% e a progressão por merecimento. “Na última reunião que tivemos com a presidente do Tribunal, ela informou que encaminharia a mensagem do reajuste para a Assembleia Legislativa e estamos aguardando. Enquanto isso, nos manteremos mobilizados. Quanto a progressão por merecimento, a proposta do TJ é implantar um nível este ano após o primeiro quadrimestre e até o final do ano mais dois níveis, independente de avaliação e mais um por avaliação”, esclareceu o presidente do Sinpojud, Zenildo Castro. Já sobre o passivo dos 18% a categoria decidiu esperar 60 dias para que o sindicato busque junto ao Tribunal de Justiça algum acordo para pagamento. Em caso da negociação não surtir efeito, o Sinpojud entrará direto com execução. “Vamos tentar negociar com o TJ, mas se não for possível tomaremos medidas judiciais”, explicou Castro. A Assembleia Geral contou com a presença de servidores da capital e do interior, que também autorizaram a Diretoria Executiva do Sinpojud a anteciparem Congresso dos Servidores do Poder Judiciário (Consejud), que deverá ser realizado ainda este ano de 2017. Os servidores ainda decidiram pela participação nas mobilizações nacionais contra os projetos que retiram direitos dos trabalhadores brasileiros, como a reforma da Previdência e a terceirização. “Temos que lutar para manter nossos direitos e para isso é necessário a união dos trabalhadores. Não vamos aceitar nenhum direito a menos”, protestou Castro. (Sinpojud)

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