sábado, 18 de abril de 2020

Sítio Axixá em Várzea do Poço é destaque em reportagem de rádio de Recife

O solo é um dos elementos beneficiado pela complexidade de mudanças no recaatingamento / Foto: Divulgação/Sítio Axixá
Um exemplo de desenvolvimento e recaatingamento é o Sítio Axixá, na zona rural do município baiano de Várzea do Poço (BA). O local passou por transformações nos últimos anos, quando a agricultura convencional, utilizando a pecuária, abriu espaço para a agroecologia. O solo estava ficando degradado, os animais nativos tinham desaparecido e a vegetação cada vez limitada. O agricultor José Raimundo, mais conhecido como Di, lembra que apenas ao perceber essas alterações que veio a vontade de mudar os hábitos.

“Resolvemos plantar árvore para trazer de volta a cobertura do solo, as árvores que foram retiradas durante muitos anos. E dessa forma é que vemos o nosso sítio respondendo com essa questão da terra estar viva, de estar chegando próximo a nossa casa os animais que foram afugentados por conta da vegetação ter acabado, e o sentimento é o melhor possível. Estamos muito felizes de hoje poder cultivar dentro da caatinga”, lembra. 

Os viveiros de mudas servem para o cultivo de espécies nativas / Foto: Divulgação/Sítio Axixá
A meta no Sítio Axixá é plantar 50 mil espécies nativas. Por enquanto, a iniciativa de reflorestamento contabiliza 25 mil espécies. A propriedade tem 5 hectares e está sendo berço de espécies como copaíba, jacarandá, sibipiruna, ipê branco, ipê rosa e guabiroba. 
O plantio diversificado também garante recursos e segurança alimentar para a família. De acordo com a perspectiva do reflorestamento e da convivência do semiárido, se faz necessário compreender as especificidades de cada localidade, além do saber popular, para fazer a caatinga continuar viva e inspiradora. 
Várzea Cidade
Edição: Lucas Weber

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