sábado, 3 de setembro de 2011

Sociedade civil realiza conferência de juventude em Várzea da Roça


“Fico triste pelo poder público não tomar a iniciativa, mas fico feliz em ver que a sociedade é organizada”
Debater as demandas, e dialogar a constante inquietação crítica que movimenta a juventude, na busca de construção de alternativascriativas, coletivas e que aprofundem a conquista e a ampliação dos direitos da juventude e de toda a sociedade. Foi neste contexto que foi realizada a primeira conferência da juventude em Várzea da Roça.
“Com a conferência da juventude nós conseguimos mobilizar os jovens, que por muito tempo veem sendo marginalizados, nas descorçoes de políticas públicas no Brasil e na Bahia, isso será superado, a partir do momento que os jovens começarem a participar das atividades e organizações, e as conferênciascontribuem com esta  realização e desta tarefa”, anunciou Joilma Rios, presidenta do CODES (Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Bacia do Jacuipe).
Nos dias atuais o termo juventude não se referi apenas a um pequeno segmento da sociedade, sendo necessário a garantia de políticaspúblicas.
“Temos que criar o conselho municipal de juventude, com isto, venha a desenvolver mecanismos que possam melhorar a qualidadede vida dos jovens”. Assim disse o vereador Paulo Vilaronga (popular Paulo de Tico)
Assuntos como; saúde pública, segurança, direitos humanos, cultura, comunicação, meio ambiente, trabalho, mobilidade, diversidade, igualdade social e de gênero, foram debatidos na conferência. E foi-seafirmado os jovens, enquanto sujeitos de direitos e protagonistas necessários na discussão e formulação de ações governamentais para o segmento.
“conseguimos superar as expectativas, onde tivemos quase 300 pessoas inscritas, apresentando suas propostas, os anseios e necessidades do segmento da juventude. Masnão consigo entender, como uma temática tão importante como a juventude,  não ter  tido o zelo e o cuidado pela gestão local de se convocar a conferência municipal”, ressaltou Helber  Pacheco,Secretário Executivo  do Conselho  Estadual  de Trabalho e Renda.
Inicialmente cabe ao poder público convocar a conferência da juventude, mas não havendo manifestação do mesmo, a sociedade civil pode realiza-la, assim aconteceu em Várzea da Roça.
“ Fico triste pelo poder público não tomar a iniciativa, mas fico feliz em ver que a sociedade é organizada, pois se dependesse  do poder público a conferência não seria realizada, mas foi uma grande  conferência, rica no debate e nas propostas” exclamou Stalone Araújo, representante do  CONJUV (Conselho de Juventude  Estadual).
As políticas públicas para a juventude devem buscar a estruturação de mecanismos de suporte adequados para que os jovens possam desenvolversua formação, processar suas buscas, construir seus projetos e percursos de inserção na vida social.
 Por: JORGE HENRIQUE MACEDO

Nenhum comentário: