Autor de lei, vereador recebeu críticas na internet | Reprodução: Facebook
Embora
a Constituição Federal estabeleça o veto à União, aos Estados e aos
Municípios para a prática de cultos religiosos em estabelecimentos
públicos, a prefeitura de Ilhéus, no sul do Estado, rasgou a carta magna
e publicou uma lei municipal que obriga as escolas ilheenses a rezarem o
Pai Nosso antes das aulas. A ilegalidade foi apresentada no Diário
Oficial da cidade no dia 12 de dezembro, após a aprovação de um projeto
do vereador Alzimário Belmonte Vieira (PP), conhecido pelo apelido de
Gurita. O edil é evangélico e justificou, ao contrário do que diz o
decreto que sancionou a lei, que ninguém será obrigado a rezar pela
cartilha cristã. “Eu entendo que vivemos em um estado laico. Por isso,
nenhum aluno será obrigado a rezar o Pai Nosso se professar outra
religião. Ele pode ficar em silêncio durante a oração”, argumentou, em
entrevista ao sítio local Blog do Thame. Tanto Gurita quanto o prefeito
Newton Lima (PT), que sancionou a norma, não foram encontrados para
comentar o assunto. Na página do vereador na rede social Facebook,
usuários publicaram críticas à inconstitucionalidade da medida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário