Miriam Feitosa Alexandrino, ex-presidente da Câmara
de Vereadores de Ourolândia, município localizado a 363 km de Salvador,
deverá pagar R$ 221.709,88 aos cofres públicos. Ela foi condenada por
ato de improbidade administrativa. O pedido de execução da sentença que
a condenou a pagamento de multa e ressarcimento de prejuízos causados
ao erário do município foi apresentado à Justiça pela promotora de
Justiça Rosa Patrícia Salgado Atanázio, que requereu a citação da ré
para pagamento da quantia arbitrada em sentença que já transitou em
julgado. Segundo informaram os promotores de Justiça, Miriam estava
“confundindo a ‘coisa pública’ com seus bens particulares e, além de
‘presentear’ amigos e parentes com ‘um emprego’ sem qualquer espécie de
concurso público, ainda contratou funcionários para suas empresas e
residências, pagando-lhes as remunerações com dinheiro público,
especialmente durante os meses de maio a dezembro de 2002”.
Miriam
foi condenada em 2007 a pagar multa civil e ressarcir os prejuízos
causados ao erário em razão do pagamento indevido de diversas
remunerações e diárias. De acordo com o Ministério Público do estado,
também em decorrência da ação civil pública ajuizada pelos promotores de
Justiça José Jorge Freitas, Geraldo Agrelli Lôbo e José Emmanuel Lemos,
a ex-presidente da Câmara foi condenada à perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos pelo prazo de seis anos e proibição de
contratar com o Poder Público. (Correio)
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