O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia,
Marcelo Nilo (PDT), disse que não implantou um Conselho de Ética na
Casa, até o momento, porque "os deputados não quiseram". Em entrevista
ao A Tarde, o mandatário disse que os parlamentares consideram um
conselho "desnecessário" para se fazer acusações e defesas de deputados
que possam vir a cometer atos irregulares, já que a mesa diretora
desempenha esse papel. "É mais prático, ágil e eficaz levar o caso
diretamente à mesa", garantiu.
O conselho, com base em um Código
de Ética, seria responsável por discutir casos e aplicar punições aos
deputados. Hoje, não há gradações de punição regularizada, apenas a
cassação de mandato. Por isso, nenhum nome é submetido à mesa.
Questionados pelo veículo, o líder da bancada do governo, Zé Neto (PT) e
o oposicionista Elmar Nascimento (PR) defenderam a criação do conselho.
"Eu não teria nenhum problema em retomar essa discussão", assegurou o
petista. Para Elmar, o problema é "só pensar nisso em época de crise".
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