No
dia 13 de agosto de 2012, na sede do salão paroquial ás 19h30, foi
realizado a palestra com a Psicóloga Alexsandra Fernandes com o tema
Bulling na família e na escola. Iniciou-se com um monólogo apresentado
pela Profª Silvete Morais.
A
escolha do tema foi bastante relevante decorrente a demandas da
comunidade. Foi discutida a importância do papel da família e da escola
na contribuição e acompanhamento não somente dos vitimizados pelo
bulling mais também com os agressores. Foi relatado pela Psicóloga que o
bulling é a prática de violência física e psicológica, intencional,
repetitiva e sem motivação evidente. Pode ser praticada por um indivíduo
(bully) ou grupos contra uma ou mais pessoas para intimidá-la ou
agredi-la. Não é algo acomedito somente nas escolas como muitos pensam.
Onde de acordo com a psicóloga é um problema mundial, podendo ocorrer em
praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como
escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no
local de trabalho e entre vizinhos, contudo é mais visualizado com esta
nomeclatura na instituição escola, pois a interpretação do bulling pode
ser configurada como um ato de discriminação.
Foi
discutido também sintomas e conseqüências das vitimas, como,
desenvolvimento de ansiedade, depressão, baixa autoestima, sentimentos
negativos, etc. É visto que muitas pessoas se tornam espectadoras das
agressões, por muitos motivos, alguns não sofrem e nem praticam outros
convivem com o problema e se omitem por medo ou insegurança, sabem tudo, presenciam o abuso, mas se sentem ameaçados (próxima vítima), tornam-se mais insensíveis ao sofrimento alheio ou são cúmplices da situação.A psicóloga relatou que geralmente
os agressores são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à
famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus
membros tende a ser escasso ou precário.
Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco
sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos
prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que
os impede de solicitar ajuda. Por tal fator é muito importante o papel
da família no desenvolvimento biopsicossocial da criança onde as
ferramentas mais eficazes para ensinar regras de convivência saudável
aos filhos são o afeto incondicional, o diálogo e as atividades
educativas, como jogos esportivos, aulas de arte e ações solidárias”, ou
seja, a família deve investir nas crianças e jovens valores de respeito
ao próximo e não violência.
Redação: Noticias Mairi Fm
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