Nesta quarta-feira (15), segundo dia da 5ª Feira do
Livro - Festival Cultural e Literário de Feira de Santana, três
escritores com atuação sergipana fazem um painel da literatura
contemporânea da terra de Sílvio Romero, Tobias Barreto e Chico Dantas.
Será
a primeira vez na realização desse evento que a literatura de outro
Estado ganhará destaque numa apresentação mais ampla e específica, com
um painel revelador do que é produzido em Sergipe, vizinho ao Norte da
Bahia, cuja capital, Aracaju, fica a 310 quilômetros de distância de
Feira.
Para
fazer uma introdução do que é a literatura sergipana, a 5ª Feira do
Livro reunirá em uma mesa redonda, na praça João Barbosa de Carvalho,
centro da cidade, a partir das 15h30, três escritores com atuação
naquele Estado: Jeová Santana, contista, poeta, professor e doutor em
Educação; Ronaldson Souza, poeta, cartunista, designer e crítico de
arte, e Jozailto Lima, jornalista e poeta. Jozailto é baiano, natural de Várzea do Poço, mora em
Aracaju há 22 anos e, inclusive, foi aluno de Letras da Universidade
Estadual de Feira de Santana, uma das mantenedoras da Feira do Livro.
Além
de um mosaico do tempo presente, da contemporaneidade, Jeová, Ronaldson
e Jozailto farão um perfil do que é Sergipe no aspecto da literatura no
contexto nacional também do passado. E terão muito de consistente a
dizer. O Estado de Sergipe, embora seja um dos menores do Brasil
territorialmente – com 22 mil km quadrados -, sempre teve presença nas
letras e na literatura nacionais.
“Bastaria
citar a importância de um Sílvio Romero no século 19 para a compreensão
da literatura, com seu “História da Literatura Brasileira”, de 1888,
para que situássemos bem o Estado”, diz Jozailto. “Ou a contribuição do
jurista e filósofo Tobias Barreto, tanto nas letras jurídicas quanto na
lírica, com experimentos respeitáveis em poesia”, complementa Ronaldson
Souza. Fonte: Interior da Bahia
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