“Pensei
que estivesse pegando uma prefeitura em condições de administrar e não
uma ‘caixa preta’ de problemas a resolver. São mais de R$ 13 milhões
entre ações trabalhistas, débitos com INSS, Coelba, Embasa, telefone e
servidores que ficaram sem seus vencimentos”, desabafou o prefeito, que
ameaça renunciar e entregar o cargo ao vice-prefeito, caso perceba que a
administração fique inviabilizada diante de tantos problemas.
“Também
foram deixadas dividas com as agências do Bradesco e Banco do Brasil,
além de obras inacabadas, contas zeradas, veículos e maquinário
sucateados. Vamos ter que reconstruir a administração de Nova Fátima. Se
eu não conseguir organizar a prefeitura, não vou ficar no cargo. Estou
aqui para administrar e não atrapalhar. Se não for assim, não fico”,
reforçou Amado.
Ainda não decolou
Amado
Cunha disse que já se passaram 60 dias e sua administração ainda não
conseguiu decolar por causa da situação em que ele encontrou a
prefeitura de Nova Fátima. “Ainda não conseguimos licitar nada e muito
menos pagar os servidores que ficaram sem receber seus vencimentos em
dezembro, 1/3 de férias e o 13º salário deixados pelo ex-prefeito
petista”, pontuou.
O
ano letivo em Nova Fátima teve inicio segunda-feira, dia 4. Amado Cunha
disse que espera que a comunidade volte a ser o que era antes do
mandato do PT.
Negociar com INSS
O
prefeito de Nova Fátima informou ainda que, apesar das dificuldades,
irá tenta regularizar o debito com o INSS, através de uma nova
renegociação com a Previdência Social. “Trabalhei na gestão da
ex-prefeita Regina por oito anos, saímos e não deixamos nenhuma
pendência. Espero fazer a mesma coisa agora”, comparou.
Em
relação ao aniversário da cidade, que coincide com os festejos de São
João, o prefeito também comentou sobre o que pretende fazer. “Estamos
para resolver, porque estamos enfrentando uma seca sem precedentes e não
sabemos como vai ficar a receita até o mês de junho. Se tivermos que
fazer a festa, iremos fazê-la de acordo as condições da prefeitura para
não comprometermos a receita do município, bem como os setores da saúde,
educação, e a manutenção das estradas vicinais, que são prioridades em
nossa administração”, explicou.
Da redação, com colaboração e foto de Pedro Oliveira (Tribuna da Bahia/Sucursal de Coité).
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