quinta-feira, 26 de maio de 2016

Muritiba: Conselho Tutelar, solicita que Polícia investigue quitações de débitos com cartão do Bolsa Família

O Conselho Tutelar da cidade de Muritiba há 130 km de Salvador, tem recebido denúncias e encaminhadas á Polícia Civil, praticas de comerciantes da cidade, prática de comerciantes da região em reter cartões de benefícios de consumidores como forma de garantir o pagamento da compra. Segundo informações colhidas pelo site Voz da Bahia, cartões do Bolsa Família – beneficio destinado a famílias que tem crianças/ adolescentes - estão sendo utilizados no comércio da cidade de forma ilegal. “ Na verdade, os comerciantes, muitos da zona rural, estão retendo esses cartões para realizar pagamentos e está criando uma série de problemas. Na maior parte dos casos, são proprietários de mercadinhos, bares e camelôs, que se concentram na área rural do município, onde as incidências são maiores, devido as dificuldades de investigações e somente tornam público casos denunciados; mas na sede muitos casos tem sido registrado na instituição”, afirma o presidente do Conselho Tutelar Fábio Santos. Outros cartões, de aposentadoria, de contas bancarias estão sendo utilizados. Contudo os beneficiários do Bolsa Família são os mais prejudicados", revela. De acordo com algumas vitimas em contato com Voz da Bahia, os cartões são devolvidos após a quitação do debito , com acréscimos de juros. Muitas vezes o cartão da conta bancária do consumidor fica em poder do comerciante e o próprio dono do estabelecimento fica com a senha e saca o dinheiro. "Aí não tem controle. Eles - os donos dos comércios - às vezes sacam o quanto desejam, complementa, uma vitima. Para Polícia a denúncia tem que ser registrada para que se abram as investigações e puna os acusados, pois mesmo o comerciante devolvendo o cartão, ele vai responder por crime de retenção de tarjeta magnética de conta bancária relativa a benefícios, pensão do idoso, bolsa família e qualquer outro documento com a finalidade de garantir o recebimento ou ressarcimento de dívida. Autuado por essa prática poderá pegar de seis meses a dois anos de prisão.
Reportagem Voz da Bahia

Nenhum comentário: