sábado, 2 de fevereiro de 2019

Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado com discurso de alternativa à velha política

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Foto: Reprodução / EBC
Representante do chamado baixo clero, Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito, neste sábado (2), presidente do Senado para o próximo biênio. O senador venceu o favoritismo de Renan Calheiros (MDB) após o candidato retirar sua candidatura durante uma segunda votação no Senado. Com aval do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), as garantias de portas abertas ao governo federal e as críticas ao que chama de “velha política”, Alcolumbre garantiu o apoio do Planalto e dos senadores novatos da casa. A desistência de Renan no meio do processo ainda contribuiu para que o democrata vencesse a eleição no primeiro turno com 42 votos entre 77 válidos.

O senador Espiridião Amin (PP-SC) teve 13 votos. O senador Angelo Coronel (PSD-BA) recebeu 8 votos. O senador Reguffe (sem partido-DF) teve 6 votos.  O senador Renan Calheiros (MDB-AL) teve 5 votos. E o senador Fernando Collor (Pros-AL) teve 3 votos.
Dois 81 senadores, 4 não votaram: Jader Barbalho (MDB-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Eduardo Braga (MDB-AM).
Ele foi escolhido por seus pares com 42 votos, entre 77 válidos.
O "NOVO"
De acordo com perfil publicado pelo jornal Estado de S.Paulo, o próprio Alcolumbre é adepto de práticas da velha política. Como deputado, o mais novo presidente do Senado conseguiu aprovar em 2009 um projeto de lei para homenagear um tio – Alberto Alcolumbre – acrescentando o nome dele ao título do Aeroporto de Macapá. Aos 41 anos, Alcolumbre é comerciário com formação incompleta em Ciências Econômicas. Na eleição de 2018, disputou o governo do Amapá, mas perdeu a eleição para o governador reeleito Waldez Góes (PDT). (BN)

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