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Suspeito Adam Lanza em 2005. Ele matou mãe e mais 25 pessoas e se matou |
A professora primária Kaitlin Roig, da escola Sandy
Hook, contou à rede ABC News como foram os momentos de pânico depois que
um atirador invadiu o local armado na manhã desta sexta-feira (14).
Vinte seis pessoas foram mortas pelo homem, que depois se matou, segundo
a polícia local de Newtown. A cidade de 27 mil habitantes fica a 137 km
de Nova York. Roig disse que temia que ela e os alunos não
sobreviveriam ao ataque. Assim que ouviu os tiros ordenou que as
criaanças fossem até o banheiro da classe e trancou a porta. Quando a
polícia chegou para resgatá-los, ela se recusou a destrancar a porta,
temendo que fosse um truque do atirador para retirá-los dali. Ela pediu
que os policiais colocassem os distintivos por debaixo da porta para
acreditar neles.
"Eu não acreditei neles. Eu
disse que se eles eram policiais, eles conseguiriam uma chave... Eles
conseguiram e então destrancaram o banheiro", conta a professora. A
professora contou também que tentou se manter positiva apesar de tudo
pelo bem dos alunos, que estavam preocupados e gritavam. "Eles
perguntavam, 'Podemos ver se tem alguém lá fora... Eu só quero o
Natal... Eu não quero morrer, só quero comemorar o Natal", lembrou.
Outros
relatos mostram que os professores fizeram de tudo para salvar as
crianças. Um professor ajudou duas crianças a evitar tiros puxando-os
para uma sala e outra usou o corpo para manter uma porta fechada e
impedir a entrada do atirador.
Com a chegada da
polícia, os alunos foram aos poucos sendo retirados da escola. "A
polícia disse para a gente se abraçar, pegarmos nas mãos uns dos outros e
fecharmos os olhos. Só abrimos ao sair do colégio", lembrou Vanessa
Bajraliu, 9. A preocupação era evitar que as crianças vissem colegas
mortos.
Massacre