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Advocacia Geral da União (AGU) já ajuizou ações para cobrar R$ 67,9
bilhões desviados ou mal empregados desde 2003. A cada R$ 100 que
escorreram pelo ralo da corrupção, só foram conseguidos reaver, até
2010, R$ 2,34. Um desempenho medíocre, fruto da morosidade dos tribunais
e da omissão dos ministérios na análise das prestações de contas de
entidades, prefeituras e estados conveniados. O grosso do dinheiro
cobrado pela AGU é das chamadas transferências voluntárias, pactuadas
por meio de convênios e instrumentos semelhantes. De acordo com o jornal
O Globo, de lá para cá, sentenças judiciais garantiram devolução de R$
1,5 bilhão, ou 2,34% do total. Desse montante, mais de 93% são de
convênios. O caminho da recuperação é lento, a começar pelas
providências elementares, a cargo dos órgãos federais responsáveis pela
liberação.
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