terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tecnologia aumenta capacidade de barragem do França em Miguel Calmon; técnica deve ser estendida.

A Barragem do França, responsável pelo abastecimento das cidades de Miguel, Mundo Novo e Piritiba, no centro norte do estado, terá um aumento de 30% da capacidade de armazenamento. Mesmo com a estiagem no semiárido do estado, a barragem construída em 1995, agora pode chegar a 32 milhões de metros cúbicos. Antes, o volume era de 24 milhões de m³. Segundo o diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Cerb, Godofredo Correia Lima Júnior, o aumento da quantidade de água se deve à implantação da tecnologia fusegate, que permite armazenar água por um período maior. A técnica não precisa de operação humana. De acordo com Lima Júnior, quando a barragem ultrapassa a capacidade, um dispositivo libera o excesso. Outra vantagem, segundo o diretor, é o reduzido impacto ambiental com a implantação do método. "Além disso, não precisa desapropriar áreas para aumentar a barragem", disse em entrevista ao Bahia Notícias. Com o fusegate, a ideia é implantar a tecnologia em barragens maiores, com a de Ponto Novo, e a de Pedras Altas, em Capim Grosso, abastecidas pelo rio Itapicuru. "Se o financiamento do governo federal sair logo, a previsão é que até o final de 2015 poderemos aumentar a capacidade dessas barragens", afirmou. (BN)

2 comentários:

eziel disse...

libera o excesso pra onde? e como está sendo a distribuição das águas desse rio, ficam apenas na barragem citada até transbordar ou como será que é feito esse trabalho? eu passei recentemente sobre o rio jaquipe de várzea da roça a Serrolândia e nem parece ser mais um rio.

J Lucas disse...

O problema é que o Sr.Godofredo axa q as águas do rio devem ir so até ali, provavelmente ele não sabe q quilômetros a frante exite ou barragem q abastece as cidades da Bacia do Jacuípe e que também precisa muito desta água. So espero que tambem falte água nas casas de quem tem o poder de resolver esta questão de sobrevivencia, pois, so assim eles tomam coragem e correm atrás do prejuízo antes que o rio morra de uma vez.