“Pensei
que estivesse pegando uma prefeitura em condições de administrar e não
uma ‘caixa preta’ de problemas a resolver. São mais de R$ 13 milhões
entre ações trabalhistas, débitos com INSS, Coelba, Embasa, telefone e
servidores que ficaram sem seus vencimentos”, desabafou o prefeito, que
ameaça renunciar e entregar o cargo ao vice-prefeito, caso perceba que a
administração fique inviabilizada diante de tantos problemas.
“Também
foram deixadas dividas com as agências do Bradesco e Banco do Brasil,
além de obras inacabadas, contas zeradas, veículos e maquinário
sucateados. Vamos ter que reconstruir a administração de Nova Fátima. Se
eu não conseguir organizar a prefeitura, não vou ficar no cargo. Estou
aqui para administrar e não atrapalhar. Se não for assim, não fico”,
reforçou Amado.
Ainda não decolou
Amado
Cunha disse que já se passaram 60 dias e sua administração ainda não
conseguiu decolar por causa da situação em que ele encontrou a
prefeitura de Nova Fátima. “Ainda não conseguimos licitar nada e muito
menos pagar os servidores que ficaram sem receber seus vencimentos em
dezembro, 1/3 de férias e o 13º salário deixados pelo ex-prefeito
petista”, pontuou.